E
o que seria do mundo sem as mulheres?
Provavelmente
o Arco Iris seria em preto e branco.
No
céu, a lua apareceria sozinha, sem a companhia das estrelas que encantam aos
olhos de todos.
Não
haveria ondas no mar.
Os
campos seriam de uma vegetação verde fascinante, mas sem a graça dos botões de
flores.
As
casas seriam apenas casas, nunca um Lar.
O
silêncio dos corações seria ensurdecedor.
O
mundo não conheceria o afeto maternal, a força sobrenatural das leoas, o
encanto escancarado em cada um de seus sorrisos, a fascinante capacidade de ser
tudo e fazer tudo, mas se colocar em posição de companheira. E não conheceria a
leveza e graça com que levam a vida, apesar das lutas travadas diariamente.
E
o que seria a Umbanda sem as mulheres?
Os
pontos não trariam a doçura de suas vozes, que reflete o amor impregnado em
cada fibra de seu ser.
Os
trabalhos não teriam a delicadeza e o cuidado com os detalhes que as mulheres
trabalham de forma quase invisível aos olhos desavisados.
E
as preces talvez tivessem menos poder, porque quando uma mulher pede algo e
deseja aquilo de toda sua alma, eleva tanto sua vibração a ponto de conversar
diretamente com o coração dos anjos que nos circundam e que se encarregam de se
apiedar de nossas lamúrias e levar até Deus aquele pedido sincero de ajuda.
O
que existiria sem as mulheres? Uma obra tão inacabada, pela metade, que Deus
não permitiu que se tornasse realidade.
Que
a delicadeza da flor e a força da rocha nunca deixem de habitar esses seres
iluminados.
Axé,
força e fé!
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Vanessa – Terreiro da Vó Benedita
Carol
– 14/11/2013
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